quinta-feira, 14 de julho de 2011

Centelhas

Recife, 5-8-2001



Lembra daquele dia, da poesia,

Do meu lugar comum.

Lembra das ondas quebrando,

Dos pássaros cantando,

Do céu azul.



Lembra que tudo era um sonho,

O mundo era medonho,

Uma jaula e o domador.

O céu era negro, a brisa era fria

E as estrelas fugiam de mim.



Lembra que o tempo regenera

O coração ferido,

Apaga as mágoas de que foi esquecido

Congela as centelhas do amor perdido.



Ah! Se o vento fosse só a maresia,

Se o som do mar fosse acordar o dia,

Se a minha mente pudesse navegar.



Ah! Um sonho às vezes toma vida,

Transforma o vento em brisa,

Afasta as nuvens para a lua brilhar.



Lembra, quando eu fechava os olhos

para ouvir o mar

e quando olhando o céu

reaprendi a amar.

Um comentário:

  1. Amor, amei profundamente sua poesia, você está cada vez melhor! bj grande menina! bj grande

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